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Reprodução/Instagram/@imperatrizleopoldinenseoficial
Reprodução/Instagram/@imperatrizleopoldinenseoficial

A Imperatriz Leopoldinense se sagrou campeã do Grupo Especial do Rio de Janeiro de 2023 do carnaval carioca após 22 anos. A conquista veio com o enredo "O aperreio do cabra que o excomungado tratou com má-querença e o santíssimo não deu guarida”. O tema foi introduzido pelo carnavalesco Leandro Vieira, que se inspirou na literatura de cordel para trazer a história de uma figura símbolo do sertão nordestino e do próprio Brasil.

Há um ano, Vieira esteve no Roda Viva e contou como trabalha para escolher seus temas para o carnaval do Rio de Janeiro.

“O meu processo criativo é pautado na troca naquilo que considero que traduza o Brasil. É totalmente sensorial. Não tenho método de criação. Não gosto nem da palavra projeto […]. Me sinto um artesão, um artista que vai trabalhando diariamente”, contou à apresentadora Vera Magalhães.


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Na época da entrevista, o carnavalesco trabalhava na Mangueira. Após os desfiles, que aconteceram no mês de abril devido o aumento de casos de Covid-19 no mês de fevereiro, ele mudou de escola e foi para Imperatriz Leopoldinense.

Com a sua ajuda, a escola quebrou um jejum que já durava 22 anos no carnaval carioca. O trabalho de Vieira foi fundamental e trouxe diversas figuras importantes à passarela.

Na comissão de frente, a Imperatriz retratou a morte do Rei do Cangaço por meio de um teatro a céu aberto. O ator Matheus Nachtergaele e apresentadora Regina Casé também representaram Lampião e Maria Bonita ao longo do desfile.

Na última alegoria, a escola destacou Expedita Ferreira da Silva. Aos 90 anos, ela é a única filha viva de Lampião e Maria Bonita.

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