Marcelo Tas conversa, nesta terça-feira (21), com a atriz e diretora de teatro Vera Holtz, que está em cartaz com o monólogo “Ficções”, inspirado no best-seller "Sapiens", de Yuval Noah Harari.
No bate-papo, a atriz conta histórias inusitadas de início de carreira, sobre quando teve um ‘branco’ em cena, fala sobre novelas brasileiras, redes sociais e muito mais. O Provoca vai ao ar na TV Cultura, a partir das 22h.
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Tas pergunta para Vera se não teve nenhum dia que ela deu um ‘tilt’. “Deu, eu já tive tilt, branco mesmo, alguns momentos que eu esquecia e a gente sempre tinha medo do dia que tudo podia ser esquecido, e esse dia aconteceu. Comecei o espetáculo e daqui a pouco eu não sabia nada. Eu pedi licença e a gente interrompeu aquele dia, parou”, conta a atriz.
Em outro momento da entrevista, Holtz fala sobre o lugar mais inesperado que já a reconheceram. “Acho que Cingapura. Uma pessoa ficou correndo atrás de mim de burca, uma mulher. Eu estava com umas meninas que falavam árabe e ela era do Irã e ela via “Por Amor”, que eu fazia com o Marco Ricca, e batia nele porque ele tinha uma vida paralela. A mulher de burca falou: é essa a mulher, eu preciso tocar nela… Olha o alcance da novela brasileira”.
No programa, Vera comenta sobre como vê o perfil das pessoas nas redes sociais. “Eu leio, o que eu posso ler nessa pessoa, ela está querendo mostrar que é vaidosa, se sente bonita, está insegura, desejando alguém que fique ao lado dela, ou tem a autoestima maravilhosa. Eu fico lendo, para mim é literatura, é personagem, é criação”, diz a atriz.
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A diretora conta ainda que no começo da carreira ela ganhava dinheiro fazendo sopa e "mostrando a bunda". “No ‘Rasga Coração’ eu queria ganhar mais. Entre uma cena e outra, tinham duas sessões no sábado, eu fazia a cena, corria a escada do Villa-Lobos, preparava o panelão de sopa e descia para fazer a próxima cena. Tinha uma cena que uma menina aparecia de costas, só de cinta liga e com a bundinha de fora, era só uma ceninha de bundinha e sair, aí a atriz que fazia saiu e eu falei: posso fazer a bunda também?”, conta rindo Vera.
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