Chega aos cinemas na quinta-feira (31) ‘Fluxo’, longa nacional gravado de forma remota durante a pandemia de Covid-19.
Na trama, uma distopia política-conjugal, um casal em crise, interpretado por Gabriel Godoy e Bruna Guerin, acaba tendo que lidar com um lockdown. Obrigados a conviver, eles reavaliam seus conceitos, enquanto uma ameaça maior vai se formando do lado de fora, um governo de ultradireita prepara um golpe de estado.
"Quando escrevi o roteiro, não imaginava o contexto político que viria depois. Foi assustador ver a ficção quase virando um golpe de Estado real", relembra o diretor André Pellenz, fazendo referência aos atos golpistas em Brasília no 8 de janeiro.
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O roteiro longa foi escrito em 20 dias. O diretor não quis esperar a flexibilização de protocolos e decidiu gravar o filme de maneira totalmente remota, com o mínimo de recursos e ousando na linguagem cinematográfica. Os atores receberam o equipamento em casa e seguiram as instruções da equipe à distância, sendo responsáveis por todos os movimentos de câmera, sem a presença de qualquer pessoa no set.
"Chegaram equipamentos e mais equipamentos na minha casa na época. Duas câmeras, iluminação, cabos e mais cabos, tripés, material para arte e som. Uma loucura. A casa ficou de ponta cabeça e tivemos que ter muita calma para entender que a nossa casa viraria um set de filmagem por 15 dias", conta o ator Gabriel Godoy.
Produzido pela Media Bridge e pela Paramount Pictures, com distribuição da Pipa Pictures e Paramount, ‘Fluxo’ conta ainda com Cássio Gabus Mendes, Silvero Pereira, Guida Vianna, Ronaldo Reis, Alana Ferri e Monika Saviano no elenco, todos filmados em suas casas por meio de aplicativos, em Rio de Janeiro, São Paulo e Fortaleza.
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