Anderson Torres, ex-secretário de Segurança Pública do DF e ex-ministro da Justiça do governo de Jair Bolsonaro (PL), afirmou que houveram falhas no planejamento de segurança elaborado para o dia 8 de janeiro,no qual golpistas invadiram as sedes dos Três Poderes, em Brasília.
Apesar de assumir os erros durante a reunião da CPI dos Atos Antidemocráticos nesta quinta-feira (10), não apontou culpados: “É o que tem que ser apurado”. No início da sessão, Anderson repetiu o pronunciamento feito durante a CPMI dos Atos Golpistas, onde prestou depoimento na última terça-feira (8).
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Ele é investigado pela Polícia Federal (PF) por suspeita de omissão e conivência com os atos de vandalismo em Brasília. Foi preso em 14 de janeiro e solto no dia 11 de maio, por decisão do ministro Alexandre de Moraes. Atualmente, cumpre medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica e necessidade de comparecimento semanal à Justiça.
Segundo Torres, o Protocolo de Ações Integradas (PAI) n° 2/2023, trazia orientações da Secretaria de Segurança Pública (SSP) às Forças de Segurança para evitar os atos de vandalismo em manifestações bolsonaristas entre os dias 7 e 9 de janeiro.
O PAI previa reforço da Polícia Militar e havia instruções para o isolamento da Praça dos Três Poderes e o fechamento da Esplanada dos Ministérios.
"Não sou eu que digo quantos policiais, se vem o Bope. Cada instituição diz isso. Aqui participaram Supremo e o Congresso, que ficou responsável por colocar os gradis", afirma.
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