Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

CENTRO PAULISTA DE RÁDIO E TV EDUCATIVAS

Rua Cenno Sbrighi, 378 - Caixa Postal 66.028 CEP 05036-900
São Paulo/SP - Tel: (11) 2182.3000

Televisão

Rádio

Foto: Maurício Pokemon
Foto: Maurício Pokemon

O pensador quilombola Antônio Bispo dos Santos, o Nêgo Bispo, morreu nesse domingo (3) no Piauí, aos 63 anos.

A notícia foi divulgada pela família em publicação nas redes sociais, na qual eles esclarecem que ele sofreu uma parada cardiorrespiratória no Hospital de São João do Piauí.

Filósofo, poeta, escritor, professor e ativista político, atuou em movimentos sociais e em organizações de defesa de quilombolas. Também escreveu artigos e livros sobre a história de luta do povo negro e propôs o conceito de contra-colonialismo, que para ele seria o "antídoto" contra a colonização, que definia como "veneno".

Leia também: Roda Viva recebe o presidente da Fiesp, Josué Gomes da Silva, nesta segunda (4)

A Coordenação Nacional de Articulação dos Quilombos (Conaq) ressalta que a contribuição dele será lembrada e reverenciada por gerações. “Que sua memória inspire e ilumine o caminho daqueles que seguem a luta pela valorização e reconhecimento das comunidades quilombolas”.

Nego Bispo atuou na Coordenação Estadual das Comunidades Quilombolas do Piauí (CECOQ/PI) e na Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas.

Ele nasceu em 12 de dezembro de 1959 no vale do Rio Berlengas, região da cidade de Francinópolis, e viveu boa parte de sua vida no Quilombo Saco-Curtume, em São João do Piauí, cidade onde morreu. Antônio deixa quatro filhos, vários netos e milhares de admiradores e leitores.

Leia também: Venezuela x Guiana: eleitores apoiam questões elaboradas pelo governo de Maduro