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Fernando Sigma
Fernando Sigma

Música eletrônica é música como qualquer outra. A produção de canções não se limitam apenas a efeitos em computadores e sintetizadores. Os DJs criam suas tracks do mesmo jeito que artistas compõe trilhas de rock, pop ou jazz.

Apesar da maioria dos DJs performarem “apenas” com a mesa de mixagem, há projetos que fazem questão de levar os instrumentos para os shows e cantarem ao vivo. Um deles é o Marsellie, duo formado por Julio Torres e Sarria. Enquanto o primeiro tem anos de experiência com produção musical, o segundo fez parte da banda Bellamore.

Os dois começaram a trabalhar juntos em 2022 e se inspiram nos projetos de sucesso de Jan Blomqvist, Bob Moses e dos trios WhoMadeWho e RÜFÜS DU SOL.

“O Júlio tem mais de 30 anos de carreira e sempre esteve conectado no meio da música eletrônica. Eu comecei minha história na música aos 16 anos sendo vocalista de uma banda de rock. Se você parar para ver nossas músicas, elas têm um pouco de nós dois”, explica Sarria.


Mesmo se apresentando em baladas, Sarria leva o microfone e canta suas próprias canções. Eles vão além de um set, mas um show ao vivo mesmo.

A vantagem de todas essas habilidades musicais é poder produzir canções de diversos estilos diferentes, e não ficar limitado a uma única vertente.

“Desde o início do projeto a gente nunca quis, de fato, colocar o Marsellie em um único lugar em relação a sonoridade. A gente sempre acreditou no que o nosso coração e no nosso pulso. O projeto sou eu, o Sarria, o Júlio. É a gente na frente do computador produzindo música para gente”, completa.

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Prova disso é o EP lançado pela dupla no último mês de maio. Entitulado como “Ghost”, o trabalho possui três músicas, cada um com um tipo de sonoridade.

“A música com o Copolla, a ‘Body in Body’, é mais conectada com o house. A gente já gostava do trabalho dele e o convidamos para fazer esse som juntos. A ‘I’m in Love with a Girl from the 80s’ tem uma pegada mais indie, mais banda de rock. Conecta muito com a minha história na música, eu comecei sendo vocalista de uma banda de rock. E para a “Ghost”, é uma versão mais deep house”, explica a dupla.


O lançamento teve o suporte de Solomun, uma das maiores autoridades quando o assunto é house music. “Receber a benção dele [Solomun] e começar uma história com a Diynamic é para nós uma confirmação de que estamos no caminho certo”, completaram.

O plano para o futuro é seguir fazendo testes e não ficar apegado apenas a um estilo de som. Na visão deles, o importante é ter identificação com eles mesmo.

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“A gente não sabe muito bem como as coisas vão daqui pra frente. Produzimos o EP com três sonoridades diferentes. Uma é mais house, outra deep house e a outra indie. Então, você vê que elas têm uma diversidade sonora. Acho que agora está sendo uma descoberta dessa nossa vivência musical, nesse turbilhão de experiências. Acredito que os próximos EPs vão ditar muito que vai ser o Marsellie”, finaliza Torres.