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Foto: Felipe Medeiros
Foto: Felipe Medeiros

Chris Maksud e Atilio Bari recebem Eduardo Smith de Vasconcellos Suplicy, o cantor Supla, no Persona deste domingo (8). O programa vai ao ar a partir das 21h, na tela da TV Cultura.

Na edição, Supla fala sobre as bandas que fez parte durante sua carreira; o vice-campeonato de boxe; a mistura de elementos da música brasileira com o rock; seus trabalhos como ator e outros assuntos.

Ao longo de sua carreira, o cantor fez parte de diversas bandas, sendo a primeira Os Impossíveis, e a responsável pelo seu primeiro contrato com uma gravadora, a Tokyo. Supla fala sobre sua passagem por cada uma delas e, em específico, seu primeiro contato com a bateria, que tornou-se seu instrumento.

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“Eu tinha 13 para 14 anos quando a minha banda foi formada, Os Impossíveis; eles já tocavam muito bem violão, baixo, e sobrou pra mim a bateria. Que eu que montei! [...] A gente tocava em tudo quanto era lugar. Desde os 14 anos toco na noite de São Paulo.”

“Eu cursei economia e não tinha nada a ver comigo. Mas eu estava lá porque, quando se é jovem, tem que fazer alguma faculdade, e eu achei interessante a parte mais humanas. Mas eu só decorava, não me interessava. E, ali, eu já estava sendo lançado no Brasil. Depois da Tokyo ter conseguido tocar em várias danceterias em São Paulo, uma gravadora veio e ‘assinou a gente’. [...] Já não era mais brincadeira”, fala o músico, sobre o início de seu sucesso e quando sua carreira começou a tomar forma.

Em 1984, Supla foi vice-campeão da Forja dos Campeões, campeonato paulista de boxe amador, e contou a Chris e Atílio sobre a importância do esporte para sua carreira e vida pessoal.

“Rock n’ roll para mim é energia, é se expressar ‘alto’. Então preciso estar muito bem fisicamente sempre. Estou com 58 anos, então me preparo para estar bem comigo, minha voz vai sair bem melhor. Meu corpo, meu diafragma, tudo vai ficar bem melhor. [...] E não quero ver as pessoas falando ‘nossa, fui no show do Supla e o cara estava morrendo lá’”, explica.

Lançado em 2003, parte do disco “Bossa Furiosa” foi gravado durante sua estadia em Nova Iorque e juntou elementos da música brasileira com características do rock n’ roll, ritmo que é sua marca.

“Fiz essa mistura por estar morando nos Estados Unidos e estar à procura de uma coisa minha mesmo. Sempre gostei de bossa nova, eu aprendi a cantar músicas dos Beatles em notas de bossa nova. Junto ao João Salomão, misturamos as notas e fizemos esse álbum, o ‘Bossa Furiosa’, que já era uma mistura de punk, rock n’ roll e bossa nova.”