Fundação Padre Anchieta

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Foto: Ricardo Struckert
Foto: Ricardo Struckert

O programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), um dos principais pilares das gestões petistas voltadas à área social, atingiu a marca de 1 milhão de unidades habitacionais contratadas, representando metade da meta prevista até 2026.

O marco foi alcançado nesta terça-feira (17) com a assinatura de uma portaria pelo ministro das Cidades, Jader Filho, que autorizou a contratação de 3.742 moradias na modalidade rural.

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Recriado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no início de 2023, o programa passou por mudanças importantes, incluindo o aumento dos subsídios para a compra de imóveis e a ampliação do limite de renda familiar bruta para o enquadramento dos beneficiários.

Entre as unidades contratadas até setembro de 2024, mais de 400 mil foram destinadas à faixa 1, que beneficia famílias com renda bruta de até R$2.850 mensais. Outras 256 mil unidades atenderam à faixa 2, voltada para famílias com renda de até R$4.700, enquanto a faixa 3 contempla rendas de até R$8 mil.

Os financiamentos do MCMV oferecem taxas de juros fixas, atualmente em 4% ao ano nas regiões Norte e Nordeste, e 4,25% no Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Essas taxas estão imunes às variações da Selic, que, embora alta, ainda não impacta diretamente o programa. No entanto, o cenário econômico pode pressionar as condições de financiamento no futuro.

A marca de 1 milhão de moradias reforça o compromisso do governo em ampliar o acesso à habitação popular e reduzir o déficit habitacional no Brasil, especialmente entre as famílias de baixa renda.

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