A passagem de Bruno Mars por São Paulo gerou um impacto expressivo na economia local, especialmente no setor de turismo.

De acordo com estimativas da São Paulo Turismo (SPTuris), o cantor norte-americano movimentou cerca de R$ 102,7 milhões apenas com turistas vindos de outras regiões do estado e de outros estados brasileiros. O valor corresponde aos gastos com hospedagem, transporte, alimentação e compras realizados pelos fãs que se deslocaram para a capital paulista.

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Mars realizou seis apresentações no estádio MorumBIS, com um total de 409 mil ingressos vendidos. Destes, a SPTuris calcula que 15%, ou aproximadamente 61,4 mil, foram adquiridos por pessoas de fora da cidade de São Paulo. A estimativa não inclui despesas dos moradores locais, locação de espaço ou montagem das estruturas do evento.

A série de shows na capital paulista representou quase metade da bilheteria total dos shows realizados no Brasil. Agora, o cantor segue sua turnê para outras cidades, incluindo Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba e Belo Horizonte, onde ainda tem oito apresentações programadas.

Turismo em alta com grandes shows

O sucesso dos shows de Bruno Mars é um exemplo da força do setor de eventos em São Paulo, que tem mantido o fluxo turístico intenso ao longo do ano.

A SPTuris espera que esse movimento continue até o fim de 2024, com grandes shows previstos no calendário do segundo semestre. Entre as atrações mais aguardadas estão Paul McCartney (15 e 16 de outubro no Allianz Parque), o festival de heavy metal Knotfest (19 e 20 de outubro, também no Allianz Parque) e The Smashing Pumpkins (3 de novembro no Espaço Unimed).

Outros nomes confirmados são Keane (9 de novembro), Franz Ferdinand (14 de novembro), Linkin Park (15 e 16 de novembro), todos em São Paulo. Para encerrar o ano, a capital ainda receberá Lenny Kravitz (23 de novembro), Iron Maiden (6 de dezembro) e Chris Brown (21 e 22 de dezembro), todos no Allianz Parque.

O departamento municipal de turismo estima que, anualmente, o turismo relacionado a shows e festivais injeta mais de R$ 2 bilhões na economia da cidade, reforçando São Paulo como um dos principais polos culturais e turísticos do Brasil.

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