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A poeta, performer e pesquisadora Luna Vitrolira lança em novembro seu mais novo livro, 'Memória tem Águas Espessas'. 

Na obra, publicada pela editora Diadorim, a escritora e companheira do pianista Amaro Freitas mergulha em uma jornada pessoal e ancestral, em reconexão com suas raízes na Zona da Mata de Pernambuco.

O livro contempla temas como a memória, a identidade, a complexidade do passado colonial brasileiro e a própria cultura afro-brasileira. É nesse contexto que Luna aborda tanto o sentimento de não ter família quanto a desconexão com o passado, reflexo do sistema escravocrata que dispersou a genealogia do povo negro no Brasil.

Finalista do Prêmio Jabuti em 2019 com 'Aquenda: o amor às vezes é isso' (Editora Livre, 2018), e jurada de prêmios literários, Vitrolira vem se consolidando como uma importante voz da poesia contemporânea no Brasil.

"É uma obra de cura, em que busco reconciliar minha história com a dos meus ancestrais. Quando escrevo, penso em libertar nossos antepassados das prisões invisíveis do esquecimento", destaca a autora.


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O lançamento inclui eventos em Pernambuco e São Paulo, além de vivências em escolas pernambucanas, como parte de uma ação do edital do Funcultura. O projeto inclui doações de exemplares para instituições culturais e educativas. 

Natural de Recife e criada em Paulista (PE), Luna iniciou sua trajetória artística aos 15 anos na cena da poesia falada, no sertão do Pajeú (PE).

Com uma trajetória marcada pela oralidade e pela poética das vozes, ela já se apresentou em eventos como a Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) e a Bienal do Livro de Pernambuco.

Além de sua carreira artística, tem ainda uma voz ativa em projetos de inclusão social e equidade de gênero, atuando em programas voltados para as juventudes periféricas.

Serviço - "Memória tem Águas Espessas"

Editora: Diadorim (120 páginas)
Temática: Memória, ancestralidade, cura e perdão
Site para compra 

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