Para alertar sobre a crise climática e a pior estiagem em 75 anos, São Paulo recebe uma obra do artista Pixote, que utiliza tintas feitas de cinzas de queimadas.
A obra faz parte do Festival Paredes Vivas - Edição Cinzas da Floresta. A iniciativa, que já passou por Campo Grande, Fortaleza, Goiânia e Belém, busca homenagear brigadistas florestais e envolver a comunidade em atividades educativas sobre mudanças climáticas.
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O festival também leva oficinas de arte e educação para escolas públicas nas cidades participantes. Em São Paulo, a Escola Estadual Prof. Augusto Ribeiro de Carvalho, na zona norte, recebeu o projeto entre os dias 22 e 24 de outubro. A instituição também receberá uma oficina com os alunos no dia 29 de outubro, conduzida pelo oficineiro André Hullk e pela artista Negana, responsável pela pintura do mural na escola. Na mesma data, os estudantes visitam o mural principal no bairro Água Branca.
As tintas usadas nas obras são feitas de cinzas coletadas entre maio e julho de 2024 em várias partes do Brasil. Após um processo de peneiramento e mistura com resina acrílica, as cinzas se transformam em pigmentos de diferentes tons, de acordo com o bioma e a vegetação queimados, permitindo aos artistas expressarem a diversidade da fauna brasileira.
O documentário “Cinzas da Floresta”, dirigido por André D'Elia, retrata essa trajetória, desde a coleta até a criação de murais, como o "Brigadista da Floresta". Assista ao trailer:
A obra inicial, produzida pelo artista Mundano em 2021, originou o projeto, que hoje conta com mais de 200 obras de 152 artistas em 11 estados, arrecadando fundos para brigadas florestais voluntárias.
O Festival Paredes Vivas é uma realização da Parede Viva, com apoio da Rede Nacional de Brigadas Voluntárias e patrocínio da Yelum Seguradora, através da Lei de Incentivo à Cultura.
Para mais informações, visite o site oficial do evento e acompanhe as obras em exposição pelo Instagram.
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