A segunda edição do Festival FOLIA de Circo acontece a partir do dia 28 de novembro na Fábrica de Cultura Vila Nova Cachoeirinha, em São Paulo.
Neste ano, a programação está dividida em duas semanas: de 28 a 30 de novembro e de 5 a 7 de dezembro, com rodas de conversa, oficinas, apresentações de espetáculos de companhias e coletivos convidados.
Confira alguns destaques:
Nesta quinta-feira (28), às 14h, o público poderá participar da oficina de danças guineanas, ministrada pela artista Mariama Camara. Os participantes conhecerão técnicas de dança da Guiné com a união do balé de outros lugares do continente africano, além do uso de instrumentos de percussão.
Um espetáculo feito por mulheres negras, que enaltece a beleza de suas coroas crespas e a diversidade das comunidades negras, será apresentado na sexta-feira (29), às 20h. Em “Fuzuás”, com direção de Cibele Mateus, a brincadeira é conduzida pela figura cômica do “Mateus”, que junto com as palhaças Bandeira, Xamanga, Sarita Jurupoca, a malabarista Pipa Luke e as musicistas Gi Paixão e Luana Pereirinha, realizam uma grande folia com as habilidades circenses.
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Já no sábado (30), às 16h30, a roda de conversa “Corporeidade circense: representações e subjetividades” irá dialogar sobre os diferentes corpos que ocupam o território circense, suas representações, subjetividades e subversões. Participam desta conversa a artista de rua e dramaturga Furcifer Scher, assim como o poeta, palhaço e ator Luan Luando, e o artista circense Noam Scapin.
Na segunda semana, a diversão fica por conta do espetáculo “Sentido Proibido”, do coletivo Café da Manhã, que utiliza ferramentas das artes circenses para promover um diálogo sobre a atuação humana em uma realidade reacionária. Agindo na contramão das expectativas, o espetáculo desafia a gravidade e os preconceitos. A apresentação acontece em 5 de dezembro, às 20h.
Para aqueles com alguma experiência nas artes circenses, de 5 a 7 de dezembro, tem a oficina “Quadrante Coreano”, com Max Rocha, das 10h30 às 12h30. Esta técnica circense se caracteriza por permitir que uma pessoa fique sobre uma plataforma com dois mastros fincados no chão segurando outra pessoa que pode fazer diversas acrobacias sendo balançada ou jogada ao ar.
No último dia, o público ainda poderá aproveitar o cortejo-espetáculo “Travessias Fanfarrônicas”, organizado pela Cia. Las Fanfarronas, formada por seis artistas latino-americanas. A partir das 17h, haverá um percurso pelo universo do circo em ritmo de cumbia, gênero musical tradicional da Colômbia, invocando suas próprias fanfarronices.
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