A 35ª edição do Prêmio Shell de Teatro foi realizada na noite de terça-feira (18) no Teatro Riachuelo, no centro do Rio de Janeiro.
A cerimônia contou com apresentação de Renata Sorrah e Clayton Nascimento, além de texto e direção da cantora Zélia Duncan.
Criado em 1988, o prêmio busca reconhecer os destaques da dramaturgia nacional, se consagrando como o mais longevo da categoria e se consolidando como referência no incentivo a talentos, impulsionando carreiras e acompanhando as transformações do setor ao longo de mais de três décadas.
Neste ano, Othon Bastos, 91, recebeu o troféu de melhor ator pela atuação no monólogo "Não me entrego, não!", assim como Alexia Twister, pela performance na peça “Rei Lear”.
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Confira os vencedores pelo júri do Rio de Janeiro:
Dramaturgia: Pedro Emanuel e Vinicius Arneiro por “Língua”;
Direção: Dadado de Freitas e Mauricio Lima por “Arqueologias do Futuro”;
Ator: Othon Bastos por “Não me Entrego, Não!”;
Atriz: Débora Falabella por “Prima Facie”;
Cenário: Beli Araujo e Cesar Augusto por “Claustrofobia”;
Figurino: Claudia Schapira por “Améfrica: Em Três Atos”;
Iluminação: Adriana Ortiz por “Um Filme Argentino”;
Música: Beà Ayòóla pela direção musical de “Amor de Baile”;
Energia que vem da gente: Programa Enfermaria do Riso – UNIRIO, por desenvolver desde 1998 uma ação de extensão integrada entre os cursos de Teatro e Medicina para formação e pesquisa em torno de intervenções artísticas de palhaçaria em hospitais.
Confira os vencedores pelo júri de São Paulo:
Dramaturgia: Liana Ferraz por “Não Fossem as Sílabas do Sábado”;
Direção: Jéssica Teixeira por “Monga”;
Ator: Alexia Twister por “Rei Lear”;
Atriz: Mel Lisboa – “Rita Lee, uma Autobiografia Musical”;
Cenário: J.C. Serroni por “Primeiro Hamlet”;
Figurino: Eduardo Giacomini por “Cão Vadio”;
Iluminação: Wagner Antônio por “Um Jaguar por Noite”;
Música: Adilson Fernandes, Bruno Garcia, Carol Nascimento, Dani Nega, Flávio Rodrigues e Jonathan Silva pela direção musical e trilha original de “Maria Auxiliadora”;
Energia que vem da gente: Negócio Social Tereza, pelo trabalho realizado por egressas do sistema prisional em parceria com artistas teatrais para a confecção de figurinos em espetáculos como "Martinho, Coração de Rei - o Musical” e “Marrom, o Musical”.
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