A campanha nacional de vacinação contra a influenza começa no dia 7 de abril. O anúncio foi feito pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, nesta sexta-feira (21).
As doses começam a ser distribuídas aos estados e municípios nesta sexta. A expectativa é que, até o fim de março, 35 milhões de vacinas tenham sido entregues.
Segundo a pasta, a meta é imunizar 90% dos chamados grupos prioritários, que incluem crianças de 6 meses a menores de 6 anos, idosos, gestantes, puérperas, pessoas com doenças crônicas, pessoas com deficiência e profissionais de saúde.
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O público-alvo da estratégia também é formado por:
Professores dos ensinos básico e superior;
Povos indígenas;
Pessoas em situação de rua;
Profissionais das forças de segurança e de salvamento;
Profissionais das Forças Armadas;
Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);
Pessoas com deficiência permanente;
Caminhoneiros;
Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
Trabalhadores portuários
Funcionários do sistema de privação de liberdade;
População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).
Padilha afirmou que o imunizante protege contra um total de três vírus do tipo influenza e garante uma redução do risco de casos graves e óbitos provocados pela doença. A vacina contra influenza de 2025 conterá as seguintes cepas: H1N1, H3N2 e B.
Os estados e municípios que receberem as doses antes do dia 7 podem optar por iniciar a vacinação de forma antecipada.
Ainda segundo a pasta, no primeiro semestre haverá foco na maior parte das regiões Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste. No segundo semestre, serão distribuídas 5,9 milhões de doses para a Região Norte.
“Enquanto no Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste o pico de casos ocorre no outono e inverno (abril a junho), na Região Norte, devido ao clima tropical e ao regime de chuvas, a maior circulação do vírus acontece no segundo semestre, geralmente entre setembro e novembro, o chamado “Inverno Amazônico”, explicou o Ministério.
O imunizante é contraindicado para crianças menores de 6 meses e pessoas com histórico de anafilaxia grave após doses anteriores.
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