Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

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Rádio

Foto: Mariana Carvalho
Foto: Mariana Carvalho

Marcelo Tas recebe Roberto Muylaert no Provoca desta terça-feira (25), às 22h, na TV Cultura. Engenheiro de formação, mas consagrado como jornalista e escritor, Muylaert foi secretário de Comunicação Social da presidência da República no governo Fernando Henrique Cardoso, presidiu a Bienal de São Paulo e organizou os primeiros festivais de Jazz do Brasil.

Entre outros assuntos, ele fala no programa sobre o período em que atuou como presidente da Fundação Padre Anchieta/TV Cultura, e diz o que pensa sobre o lugar das revistas no mercado atual da comunicação.

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Durante sua gestão na FPA, Roberto Muylaert colaborou para a realização de programas clássicos que marcaram a história da TV Cultura, como Castelo Rá-Tim-Bum, Mundo da Lua e X-Tudo.

Perguntado por Tas sobre a diferença entre os modelos de televisão estatal e pública - caso da Cultura -, Muylaert responde: “as empresas estatais, de um modo geral, com exceções, elas são muito pouco eficientes, muito pouco criativas. Então, uma empresa estatal, em geral, é uma empresa chata. Agora, quando você põe uma empresa estatal na comunicação, que é multifacetada, onde muitas pessoas têm que fazer a coisa direito para dar certo, aí você vê que é impossível ter uma boa televisão estatal, com exceções. A TV pública é diferente. Na TV pública, você tem um conjunto de pessoas não subordinadas às regras da estatal, e podendo se responsabilizar por aquilo”.