A TV Cultura preparou uma programação especial para os apreciadores de óperas, na faixa Clássicos. Neste mês, a emissora exibe peças baseadas em Richard Wagner, Sófocles e William Shakespeare, sempre aos domingos, às 23h.
Neste domingo, dia 16, vai ao ar o espetáculo "Navio Fantasma", composto por Richard Wagner e interpretado pela Orquestra Sinfônica e Coro Lírico Municipal de São Paulo. A peça conta a história do amor de Senta e do Holandês Voador, a partir da interrupção da viagem do capitão norueguês Daland, pai de Senta, por uma tempestade.
Na ocasião, o capitão atraca na mesma praia que o Holandês, condenado por Satã a navegar por toda a eternidade, podendo desembarcar apenas a cada sete anos para buscar o amor fiel de uma mulher – sua única possibilidade de redenção. Agora, a filha de Daland torna-se uma opção, mas que resulta em um místico final.
Já no dia 23 de novembro, é a vez de Édipo Rei, baseado em Sófocles. Com direção, regência e composição musical de Luciano Camargo e direção cênica e libreto de Rodolfo García Vázquez, a ópera é dividida em quatro atos e interpretada pelo Coro e Orquestra da Cia UNIOPERA.
O público é convidado a acompanhar o novo desafio de Édipo, agora Rei de Tebas, que se transforma na busca dele por sua própria identidade. Após solucionar os enigmas da Esfinge, ele deve desvendar os mistérios que rondam o estado calamitoso da cidade e encontrar e punir o assassino de Laio (rei antecessor).
E no último domingo do mês (30/11), vai ao ar a montagem de Macbeth, versão operística da peça de Shakespeare, escrita por Giuseppe Verdi com libreto de Francesco Maria Piave. A apresentação tem direção musical de Roberto Minczuk, direção cênica e cenografia da multiartista Elisa Ohtake, e é interpretada pela Orquestra Sinfônica Municipal e Coro Lírico Municipal, sob a regência de Roberto Minc.
Estreada em 1847, em Florença, Macbeth foi concebida durante o que Verdi chamou de seus “anos de galera”, fase em que batalhava para se afirmar no cenário lírico da Itália. Homem de teatro nato, ele conduziu a música de forma a criar uma atmosfera constante de mistério e angústia, sem permitir intervalos que pudessem interromper o envolvimento do espectador.
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