Presidente do COI (Comitê Olímpico Internacional), Thomas Bach anunciou, nesta quinta-feira (11), um acordo com a China para vacinar todos, ou pelo menos a maior parte, dos atletas que participarão dos Jogos Olímpicos Tóquio 2021 contra Covid-19. A distribuição se estenderá aos Jogos Paralímpicos deste ano e aos Jogos de Inverno Pequim 2022.
"O COI recebeu uma oferta gentil do Comitê Olímpico da China, que ofereceu vacinas não só para os atletas olímpicos dos Jogos de Inverno de Pequim 2022, mas também para os de Tóquio 2020", contou. "Essa cooperação com o COI para disponibilizar as doses da vacina poderão ser de duas formas: via colaboração de parceiros internacionais ou em países em que já há acordos de fornecimento de vacina com o governo chinês", completou.
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O Brasil, por exemplo, seria um dos beneficiados pela parceria, já que possui acordo com a chinesa Sinovac, que produz a CoronaVac juntamente ao Instituto Butantan. Apesar da falta de uma data precisa para o início da distribuição dos imunizantes, Bach afirmou que o COI assinou a declaração de equidade da OMS (Organização Mundial da Saúde), que prevê a administração de vacinas até 7 de abril, Dia Mundial da Saúde.
"Estamos gratos por esta iniciativa, que mostra o verdadeiro espírito olímpico de solidariedade. Essas iniciativas são um marco para assegurar a segurança dos Jogos de Tóquio. São nossa demonstração de solidariedade com o povo japonês, por quem temos o maior respeito. É o símbolo de uma unidade global necessária para superarmos a Covid-19", ressaltou o presidente do comitê.
A notícia surge a menos de cinco meses da abertura dos Jogos Olímpicos Tóquio 2021, marcada para o dia 23 de julho. No Japão, as discussões em torno da viabilidade do evento em época de pandemia ainda geram polêmicas e dividem opiniões. O COI ainda não definiu se haverá entrada de torcedores estrangeiros no país e nos centros esportivos.
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