Esporte

Olimpíada de Tóquio retoma discussão sobre sexualização da mulher no esporte

“Existem regras de uniforme que hipersexualizam as atletas a fim de agradar o homem”, diz Amanda Kamanchek, gerente da ONG Think Olga


28/07/2021 15h30

Os uniformes das atletas femininas na Olimpíada de Tóquio retomou a discussão sobre sexualização da mulher no esporte. Ao Jornal da Tarde desta quarta-feira (28), a gerente da ONG Think Olga Amanda Kamanchek explicou como essas mudanças são recentes na história dos Jogos Olímpicos.

Leia também: Paratleta de canoagem dispara contra goleira da seleção brasileira: "vai treinar pra ver se emagrece"

Até 1979, as mulheres eram proibidas de praticar esportes, uma regra baseada em uma suposta incapacidade biológica”, contou Amanda. Segundo ela, esse tipo de regra é a mesma que hipersexualiza as atletas hoje, comportamento que é norteado para agradar os homens.

A demanda por roupas mais adequadas para atletas vem também de um fator técnico. Os biquínis, que a equipe norueguesa de handebol de praia feminino se recusou a usar recentemente, por exemplo, limitam a performance das atletas.

Leia também: Jimmie Johnson cogita temporada completa, mas garante Kanaan nos ovais em 2022

Amanda Kamanchek atribui às federações e ao COI (Comité Olímpico Internacional) a responsabilidade de fabricar roupas funcionais aos atletas, independente do gênero. 

"Além da questão do uniforme, temos outros pontos para conversar sobre a mulher no esporte, como a cobertura na imprensa, narração dos jogos com 'piadas', entre outros", disse Amanda.

Veja a entrevista completa do Jornal da Tarde desta quarta-feira (28):

ÚLTIMAS DO FUTEBOL

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

“Liberdade de expressão não é liberdade de agressão”, afirma Alexandre Moraes

Dólar fecha no maior nível em seis meses; Ibovespa registra queda

+Milionária: Veja dezenas e trevos sorteados nesta quarta-feira (10)

Câmara mantém prisão de deputado Chiquinho Brazão

Combate à solidão: idosos vão receber "pets robôs" no Reino Unido