Novo milionário: Fundo saudita compra Newcastle por R$ 2,2 bilhões
Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita é avaliado em cerca de 435 milhões de dólares
07/10/2021 20h47
O clube de futebol inglês Newcastle se tornou nesta quinta-feira (7) um dos clubes com maior poder aquisitivo no mundo atualmente. A equipe foi comprada pelo Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita. De acordo com a imprensa da Inglaterra, a negociação foi de 300 milhões de libras, cerca de R$ 2,2 bilhões.
O clube pertencia anteriormente a um empresário do Reino Unido Mike Ashley. A compra chegou a ser barrada pela Premier League, a liga de futebol britânica, no ano passado. O motivo foi que autoridades inglesas acusaram a Arábia Saudita de piratear transmissões televisivas de jogos do campeonato inglês.
O governador do Fundo de Investimentos que adquiriu o clube, Yasir Al-Rumayyan, foi indicado para o cargo pelo próprio príncipe herdeiro do país, Mohammad bin Salman, e vai ocupar o papel de presidente não executivo do clube.
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“Um grupo de investimento liderado pelo Fundo de Investimento Público, e também composto pela PCP Capital Partners e RB Sports & Media, concluiu a aquisição de 100% da Newcastle United Limited e Newcastle United Football Club Limited da St. James Holdings Limited. Todas as aprovações necessárias foram obtidas da Premier League inglesa e a aquisição foi concluída em 7 de outubro de 2021”, anunciou o Newcastle nas redes sociais.
O Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita é avaliado em cerca de 435 milhões de dólares, algo em torno de R$ 2,4 trilhões.
A aquisição do time britânico levanta novamente o debate acerca de governos autoritários usarem equipes esportivas para “melhorar” sua imagem perante a comunidade internacional, algo que aconteceu com o PSG (FRA), comandado pelo fundo de investimentos da família real do Catar, e o compatriota Manchester City, propriedade de um sheik da realeza dos Emirados Árabes.
O príncipe herdeiro da Arábia Saudita Mohammad bin Salman é acusado de ser o mandante do assassinato de Jamal Kashoggi, jornalista e opositor do governo de Salman. Ele nega qualquer envolvimento. O crime ocorreu na embaixada da Arábia Saudita na cidade de Istambul, na Turquia.
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