Pedido de prisão de Robinho não foi feito porque Polícia Federal não localizou o atleta
Ex-atacante do Santos e Atlético/MG foi condenado a nove anos de prisão por crime de estupro; Justiça italiana não pode dar prosseguimento ao caso sem o endereço
25/04/2022 15h39
A Justiça italiana ainda aguarda a Polícia Federal brasileira informar a localização do jogador Robinho e Ricardo Falco para dar prosseguimento aos trâmites judiciais relacionados à condenação de ambos a nove anos de prisão por crime de estupro de grupo ocorrido em 2013, em Milão.
Segundo os italianos, não é possível fazer o pedido de extradição ou de transferência da execução da pena, se não souber onde estão os dois envolvidos.
A assessoria de imprensa da PF informou ao UOL que "por se tratar de nacional brasileiro, não poderá ser extraditado, tendo em vista a extradição de nacionais ser vedada por nossa Constituição, e nos termos do Artigo VI do Tratado de Extradição firmado entre Brasil e Itália".
Mas lembra que “é possível à Itália solicitar a persecução penal do caso no Brasil, pelos canais de cooperação jurídica internacional e nos termos do mesmo Artigo VI do Tratado de Extradição firmado entre os dois países".
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Robinho e Falco foram condenados em todas as instâncias da justiça italiana em janeiro deste ano. Em fevereiro, o Ministério Público de Milão emitiu o pedido de prisão internacional para espera de extradição. Dessa maneira, os nomes de Robinho e de Falco foram parar na lista vermelha da Interpol.
Após dois meses do pedido do Ministério Público, nenhuma comunicação foi enviada à Itália.
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