Wimbledon: Tênis feminino brasileiro começa competição na melhor fase em mais de 30 anos

Nesta semana começa o torneio de Wimbledon, terceiro Grand Slam do ano e um dos torneios mais charmosos do mundo. Diferente dos últimos anos, o tênis feminino brasileiro entre com muita força e ainda com candidata ao título.

O grande nome do momento do circuito, não só no Brasil, é de Bia Haddad, que venceu 12 dos últimos 13 jogos que fez e conquistou dois títulos (WTA 250 de Birmingham e o WTA 250 de Nottingham). Ela ainda ficou no quase no WTA 500 de Eastbourne, já que perdeu nas semifinais.

Vale ressaltar que a sequência de 12 vitórias seguidas foi histórica, pois foi a maior sequência de uma tenista na grama desde Serena Williams entre 2015 e 2018. Na época, a americana venceu 20 seguidas.

Os recentes resultados colocou a Haddad entre as principais tenistas do mundo. Na última atualização do ranking da WTA, ela ficou na 28ª posição. É a melhor colocação de uma brasileira desde Maria Ester Bueno.

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Mas vale ressaltar que a boa fase dela não é apenas na grama. Ela já teve uma campanha histórica no Australian Open, primeiro Grand Slam do ano que aconteceu em janeiro. Jogando nas duplas, chegou até a final ao lado de Anna Danilina. O título não veio devido a derrota para as tchecas Krejcikova e Siniakova.

Primeira vez que Brasil tem duas representantes na chave principal

Além de Haddad, o Brasil também terá Laura Pigossi na chave principal do torneio londrino. Essa será a primeira vez dela na chave principal de um Major.

Pigossi conseguiu a vaga direta depois da desistência da americana Naomi Osaka, ex-número 1 do mundo, que se recupera de lesão.

Mas não é apenas por isso que ela conseguiu essa vaga. Sua boa fase já vem desde julho do ano passado, ao conseguir a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Tóquio nas duplas ao lado de Luisa Stefani.

Após o bronze, ela não parou e seguiu conquistando títulos. Pigossi venceu o W25 de Guayaquil e ficou com vices no WTA 250 de Bogotá e também no ITF de Valência.

É a primeira vez que o Brasil tem duas tenistas na chave principal de simples em um Grand Slam desde 1989, quando Niege Dias e Andrea Vieira disputaram Roland Garros.

Poderiam ser três

A brasileira Luisa Stefani também poderia estar jogando Wimbledon neste ano. Mas uma lesão grave no joelho a tirou do circuito.

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No ano passado, durante sua melhor fase na carreira, conquistou o bronze nas Olimpíadas e avançou até a semifinal do US Open. Mas, uma torção no joelho durante a partida a forçou abandonar a partida.

Agenda de Wimbledon

Bia Haddad estreia na competição nesta segunda-feira (27) contra a eslovena Kaja Juvan às 9h. Já Laura Pisgossi entra na quadra na terça-feira (28) contra a sérvia Kristina Kucova.