A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) se manifestou sobre a punição dada pelo Conselho de Ética de Comitê Olímpico do Brasil (COB) e criticou o rigor da ação, chamando de "totalmente desproporcional e pouco razoável".
“A CBV se vê obrigada a tomar todas as medidas jurídicas cabíveis para garantir seus direitos, diante da ameaça à participação das equipes de quadra e de praia em importantes competições internacionais", disse a CBV em nota.
O Conselho de Ética do COB determinou a suspensão do repasse de recursos à CBV e recomendou que entidades públicas ou privadas retirem seus patrocínios e apoios.
A decisão foi motivada após a ida de Wallace para as quadras e performar na Superliga. Na visão da entidade, isso configurou descumprimento de gancho que havia sido aplicado no mês passado ao jogador e que terminaria dia 3 de maio.
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Ainda segundo a CBV, o corte de verbas prejudica gravemente a preparação do vôlei brasileiro para os Jogos Olímpicos de Paris 2024, e impede a participação das equipes nos Jogos Pan-Americanos, nos Mundiais de base e nas etapas do Circuito Mundial de vôlei de praia.
"Apesar disso, a CBV garante que empenhará todo o seu esforço e seus recursos para manter a preparação dos atletas, de quadra e de praia, para estas importantes competições. E espera que o COB respeite seu estatuto e a legislação vigente, e não tome qualquer medida sem que a CBV tenha direito amplo e irrestrito à defesa", completou a entidade.
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