Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

CENTRO PAULISTA DE RÁDIO E TV EDUCATIVAS

Rua Cenno Sbrighi, 378 - Caixa Postal 66.028 CEP 05036-900
São Paulo/SP - Tel: (11) 2182.3000

Televisão

Rádio

Pixabay
Pixabay

Os ataques racistas contra o atacante brasileiro do Real Madrid Vinicius Junior levantaram uma onda de solidariedade em diversos lugares no mundo. A exemplo do que acontece na Espanha, os estádios do Brasil podem não ser o lugar mais amistoso para grupos minoritários. O país registrou aumento em ofensas racistas e homofóbicas em 2022.

Segundo levantamento do Observatório da Discriminação Racial do Futebol, em 2021 foram 64 registros de racismo. Já no ano passado, o número subiu para 90, um aumento de 40%.

Segundo Marcelo Carvalho, diretor-executivo do observatório, o crescimento não se dá apenas pelo aumento de registros, mas também pelo crescimento das denúncias dos atletas.

“Nas últimas três semanas no Brasil, toda rodada tem no mínimo três denúncias de racismo no futebol, ou seja, o racismo no futebol não é um fato isolado, ele acontece com muita frequência, e ele é um reflexo duma sociedade que é racista e que vê no estádio de futebol um lugar que permite tudo”, comenta.

Leia Também: Federação espanhola fecha setor do estádio do Valencia e anula expulsão de Vini Jr.


Casos de homofobia

Não foram apenas os casos de racismo que cresceram nos últimos anos dentro dos campos brasileiros. A homofobia também está cada vez mais presente.

Segundo o coletivo de torcidas LGBTQIA+, os casos foram de 42 para 74 entre 2021 e 2022.

No último clássico entre Corinthians e São Paulo, a torcida corintiana entoou cantos homofóbicos contra os jogadores adversários.

O clube pode ser enquadrado no Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que pune ato "discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência".

A pena é a suspensão de cinco a dez partidas ou 120 a 360 dias se praticada por jogadores e comissão técnica, com multa que pode chegar a R$ 100 mil. O clube também pode ser multado e os torcedores identificados não podem entrar nos estádios pelo prazo mínimo de dois anos.

A CBF definiu penas mais duras para as competições deste ano. Ofensas preconceituosas podem levar desde uma advertência a multa de R$ 500 mil, proibição de registro e transferência de atletas até a perda de pontos.

Assista à matéria sobre o tema que foi ao ar esta terça-feira (23) no Jornal da Cultura:

Leia Também: Ex-São Paulo e Barcelona, Douglas responde processo em liberdade após atirar para o alto