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Robert Stiggins / Getty Images
Robert Stiggins / Getty Images

A final da UEFA Europa League acontecerá na próxima quarta-feira (31) entre Sevilla e Roma. A final, em jogo único, será realizado na Puskás Aréna, em Budapeste, na Hungria.

Mas, afinal, quem foi Ferenc Puskás, o ex-jogador que dá nome ao estádio? O atacante é considerado o maior jogador húngaro da história. E apesar de estar sendo sede da Europa League, a grande história do jogador foi na Champions League, onde foi tricampeão com o Real Madrid (1959, 1960 e 1966).

O atacante formou um dos ataques mais consagrados da história do clube espanhol ao lado de Alfredo Di Stéfano e Raymon Kopa. Uma das partidas mais memoráveis foi a final da Champions League contra o Eintracht Frankfurt em 1960. O húngaro marcou quatro gols na vitória por 7 a 3.

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Ao longo de sua carreira, foram 14 artilharias de campeonatos, sendo três de Champions League e uma de 50 gols no Campeonato Húngaro. De acordo com o IFFHS, foram 512 gols em 528 partidas, fazendo dele o terceiro maior artilheiro do século XX.

Além da grande história no Real Madrid, Puskás marcou época no futebol de seleções. O atacante foi o líder da seleção húngara no ciclo de Copa do Mundo de 1954. Na época, o país ainda se recuperava dos estragos da Segunda Guerra, mas o povo teve uma excelente maneira de se entreter.

A primeira conquista veio com a medalha de ouro dos Jogos Olímpicos em 1952. Na campanha, foram cinco jogos, cinco vitórias, vinte gols a favor e apenas dois contra. O título veio após vitória por 2 a 0 sobre a Iugoslávia.

A coroação final no futebol de seleções poderia ter sido na Copa do Mundo. Apesar da campanha brilhante e do belo futebol, o time acabou perdendo a final para a Alemanha Ocidental. Mesmo assim, ele foi um dos melhores do torneio e a campanha é exaltada até hoje no país.

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Durante sua passagem pela seleção, foram 84 gols em 85 jogos. Por muito tempo, carregou o prêmio de maior artilheiro do futebol de seleções.

Prêmio Puskás

O faro de gol do atacante húngaro foi eternizado pela Fifa em suas premiações. Desde 2009, a entidade entrega o Prêmio Puskás, que é o gol mais bonito do ano.

Morte

O ídolo húngaro morreu em 17 de novembro de 2006, vítima de uma pneumonia.