A Polícia Civil de São Paulo investiga a morte de uma jovem de 19 anos após se encontrar com o jogador Dimas Cândido de Oliveira Filho, da equipe sub-20 do Corinthians, na noite da última terça-feira (30), no bairro do Tatuapé, zona leste da capital paulista.
A garota, que não teve o nome divulgado pela polícia, morreu em decorrência de quatro paradas cardiorrespiratórias seguidas, após ter uma hemorragia intensa na região genital, informou o primeiro-tenente da Polícia Militar Lucas Sarri.
Dimas, de 18 anos, foi levado ao 30º DP, no Tatuapé, para prestar esclarecimentos.
Segundo a polícia, os dois estavam juntos no apartamento do jogador, quando ele acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) para socorrer a mulher, que havia desmaiado durante o ato sexual. Ela foi levada ao pronto-socorro do Tatuapé, onde morreu após a quarta parada.
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Em depoimento à polícia, Dimas disse que conversava há alguns meses com a jovem pelas redes sociais e que esse tinha sido o primeiro encontro. O atleta afirmou também que nenhum dos dois fez uso de entorpecentes nem de álcool.
Outro jogador da base do Corinthians, cuja identidade também não foi revelada por ser menor de idade, deu depoimento à polícia como testemunha. Ele teria ido ao Pronto Socorro do Tatuapé levar um carregador de celular para Dimas após a ocorrência.
O caso foi registrado como morte suspeita no 30º DP e as linhas investigativas são de agressão, violência sexual ou morte acidental.
Em declaração ao portal de notícias especializado Meu Timão, a advogada de Dimas, Fabiana Moura, disse que seu cliente “fez tudo o que podia pela garota. Chamou o SAMU, foi para o hospital com ela na ambulância e tentou prestar todos os socorros. Temos que esperar o laudo do IML [Instituto Médico Lega], mas ele é inocente”.
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