Após as goleadas de Atlético-MG e Botafogo sobre River Plate e Peñarol, respectivamente, deixaram os brasileiros com um pé na final da Copa Libertadores. É provável que o torneio mais importante do continente seja decidido entre dois brasileiros pelo quinto ano consecutivo.

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Como acontece desde 2019, quando a final única foi criada pela Conmebol para suas duas competições de clubes, as Copas Libertadores e Sul-Americana, se questiona por torcedores e parte da imprensa ao se conhecer os finalistas, ou nesse caso “quase conhecer”, se o confronto em um país longe da casa dos dois times será viável.

Segundo a entidade, a final vai ser na Argentina mesmo se confirmado o encontro entre Atlético-MG e Botafogo. As finais da Libertadores só mudaram de sede por questões políticas, como quando saiu de Santiago para Lima, em 2019, nunca por motivos esportivos ou de logística.

A decisão de 2021, entre Palmeiras x Flamengo, foi no estádio Centenário, em Montevidéu, e a de 2022, entre o Rubro-Negro carioca e o Athletico-PR, foi ainda mais distante, em Guayaquil, no Equador. Nenhuma delas veio para o Brasil, como algumas pessoas pedem.

Em reunião realizada com os dirigentes dos quatro clubes semifinalistas, na semana passada, na sede da Conmebol, em Luque, na região metropolitana de Assunção, no Paraguai, a possibilidade de tirar a partida do Monumental de Nuñez, caso o River Plate não estivesse, não foi colocada na mesa.

O estádio do River venceu a concorrência com o estádio Libertadores de América, do Independiente, em Avellaneda, na região metropolitana de Buenos Aires, e o estádio Único Diego Armando Maradona, em La Plata, a 50 km da capital argentina.

Segundo a Conmebol, a casa do River foi escolhida “por sua moderna infraestrutura, sua vasta história esportiva e sua capacidade de receber o grande número de torcedores que acompanham os atuais clubes semifinalistas, garantindo assim um cenário com capacidade compatível com a magnitude do evento”.

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