Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

CENTRO PAULISTA DE RÁDIO E TV EDUCATIVAS

Rua Cenno Sbrighi, 378 - Caixa Postal 66.028 CEP 05036-900
São Paulo/SP - Tel: (11) 2182.3000

Televisão

Rádio

Montagem/ TV Cultura
Montagem/ TV Cultura

O Racing venceu o Corinthians por 2 a 1 no El Cilindro, na região metropolitana de Buenos Aires, e se classificou para a final da Copa Sul-Americana. O time argentino volta a uma decisão internacional após 32 anos.

Leia mais: GP de São Paulo: veja como chegar ao Autódromo de Interlagos

A partida começou agitada, e o Corinthians abriu o placar logo aos cinco minutos, com boa trama de Memphis e Yuri Alberto, em que o atacante chutou na saída do goleiro para abrir o placar.

Pouco tempo depois, Garro teve chance claríssima de aumentar, mas parou na boa defesa do arqueiro argentino.

O time argentino foi dominando o jogo aos poucos, e, aos 34 minutos, Martinez acabou cortando a bola com a mão, dentro da área, e o pênalti foi marcado. Quintero chutou forte e empatou o marcador.

Aos 38 veio a virada: vacilo da zaga alvinegra em cobrança de lateral, e Quintero ficou cara a cara com Hugo Souza para deixar o time argentino na frente na partida e no placar agregado.

A grande decisão acontece no dia 23 de novembro, com o jogo entre Racing e Cruzeiro, a ser disputado no estádio La Nueva Olla, no Paraguai.



A classificação diante do time paulista provocou uma explosão de emoção no El Cilindro, uma celebração que transcende o futebol. Afinal, em 1999, o Racing esteve à beira do abismo, com a justiça argentina decretando sua falência após uma crise financeira que quase o levou à extinção. O governo decretou falência do clube no dia dia 4 de março daquele ano.

O Racing Club deixou de existir, decretou Liliana Ripoll, síndica eleita pela Justiça para administrar o processo de falência do Racing em seus últimos dias.

A torcida que lotou a sede em Avellaneda, claro, não se conformou. Protestos e agressões ao ex-presidente Daniel Lalín marcaram a noite mais triste da história do clube.

Três dias depois, em 7 de março, o Racing receberia o Talleres em sua casa, pela estreia do Torneio Clausura. A "hinchada" ignorou a decisão judicial e lotou El Cilindro mesmo sabendo que ninguém entraria em campo – o clube celeste, afinal, não existia naquele momento.

Divulgaçãoo/ Racing Club

Foram mais de 30 mil torcedores em campo naquela tarde histórica. E a primeira de muitas pequenas conquistas. Dias depois, a Justiça reverteu a decisão e deu nova chance ao Racing para se reerguer. O processo judicial da falência só foi encerrado em 2008. Desde 2009, 7 de março é tratado pelo clube como “Día del Hincha de Racing”.

Aos poucos, as coisas se organizaram. Em dezembro de 2000, a Blanquiceleste S/A, sociedade anônima criada pelo empresário Fernando Martín, passou a administrar o Racing.

Leia também: Verstappen terá punição de 5 posições no Grande Prêmio de São Paulo por troca de motor