O Governo Federal repudiou nesta terça-feira (18) as declarações feitas por Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol, durante a cerimônia de sorteio da Libertadores e da Sul-Americana.
Durante o evento, fez um longo discurso falando sobre racismo depois do caso de Luighi, atacante do Palmeiras, que foi alvo de racismo durante a vitória do Verdão sobre o Cerro Porteño no dia 6 de março pela Libertadores sub-20.
A declaração caiu como uma bomba para os clubes brasileiros. Leila Pereira, presidente da Sociedade Esportiva Palmeiras, detonou Alejandro: “A declaração do presidente Alejandro demonstra, mais uma vez, a dificuldade da Conmebol em compreender o que é racismo”.
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Em um comunicado oficial, o Ministério do Esporte afirma que "expressões dessa natureza são inaceitáveis e não condizem com o respeito e a responsabilidade que o futebol sul-americano exige de seus dirigentes".
— Ministério do Esporte (@EsporteGovBR) March 18, 2025
O Ministério das Relações Exteriores destaca que “as autoridades da Conmebol têm reiteradamente falhado em adotar providências efetivas para prevenir e evitar a repetição de atos de racismo em partidas por ela organizadas, incluindo medidas para combater a impunidade e promover a responsabilização dos responsáveis”.
Declarações do Presidente da Conmebol – nota conjunta MRE/MIR/MESP: https://t.co/2Qn5rJG3cI pic.twitter.com/kBXt6alus6
— Itamaraty Brasil 🇧🇷 (@ItamaratyGovBr) March 18, 2025
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