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Neste dia 25 de janeiro, comemora-se o Dia Nacional da Bossa Nova. A data foi sancionada pela lei nº 11.926, de 17 de abril de 2009, e foi escolhida por ser o aniversário do maestro Tom Jobim (1927-1994), um dos precursores do gênero.

O estilo musical brasileiro teve início no final da década de 1950. O marco inicial foi a música Chega de Saudade, de autoria de Tom Jobim e Vinicius de Moraes (1913-1980). Inicialmente, a canção foi gravada pela cantora Elizeth Cardoso (1920-1990) e, posteriormente, ficou imortalizada na voz de João Gilberto (1931-2019).

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Considera-se que o termo bossa nova teria sido cunhado em 1957 pelo jornalista Moisés Fuks, em um concerto do Grupo Universitário Hebraico, para designar uma mescla de samba e jazz que estava começando a surgir no Rio de Janeiro.

Já a palavra “bossa” surgiu pela 1ª vez na década de 1930 no samba São Coisas Nossas. Composto e interpretado pelo cantor Noel Rosa (1910-1937), o refrão diz: “o samba, a prontidão e outras bossas são nossas coisas, são coisas nossas”.

De lá para cá, grandes sucessos fizeram a bossa nova ganhar destaque no mundo inteiro. Um dos maiores exemplos é a música Garota de Ipanema, também composta por Jobim e Moraes. A canção ganhou mais de 500 versões, em diferentes idiomas, sendo interpretada por artistas como Frank Sinatra, Madonna e Tim Maia.

O “fim” do gênero musical ocorreu a partir da segunda metade da década de 1960, dando início ao estilo que se rotularia como MPB. Um dos marcos dessa mudança foi a música Arrastão, cantada por Elis Regina (1945-1982) no 1º Festival de Música Popular Brasileira, em 1965. A letra é de autoria de Vinícius de Moraes e Edu Lobo.

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Mesmo após seu fim cronológico, a bossa nova deixou um legado que é lembrado até os dias atuais. Além de Chega de Saudade e Garota de Ipanema, outras canções como Desafinado, O Barquinho, Eu Sei Que Vou Te Amar e Se Todos Fossem Iguais a Você são grandes exemplos da influência que o gênero possui.

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