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Bolsonaro discursa na ONU e fala sobre combate à Covid-19 e política ambiental

Por vídeo chamada, o presidente se pronunciou na 75ª edição da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU)


22/09/2020 11h49

Nesta terça-feira (22), o presidente Jair Bolsonaro discursou na 75ª edição da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU). Entre vários assuntos, Bolsonaro falou sobre o combate à pandemia da Covid-19 e a política ambiental brasileira.

O Brasil vem sofrendo críticas internacionais na questão ambiental, principalmente pelo aumento de queimadas nas regiões do Pantanal e da Amazônia. Bolsonaro defendeu que o país se destaca na política ambiental e disse que o "Brasil é vítima de uma das mais brutais campanhas de desinformação sobre a Amazônia e o Pantanal".

"Os focos criminosos são combatidos com rigor e determinação. Mantenho minha política de tolerância zero com o crime ambiental. Juntamente com o Congresso Nacional, buscamos a regularização fundiária, visando identificar os autores desses crimes”. Ao mesmo tempo, ele sustentou o agronegócio: “nosso agronegócio continua pujante e, acima de tudo, possuindo e respeitando a melhor legislação ambiental do planeta”.

Entretanto, segundo os dados do Instituto do Homem e Meio Ambiente, o desmatamento na Amazônia subiu 68% em agosto de 2020, na comparação com o mesmo período do ano passado. O Pantanal ainda bateu recorde histórico de queimadas em 50 anos. O Presidente ainda disse que os incêndios aconteceram majoritariamente nos mesmos locais, sugerindo que índios e caboclos são responsáveis pelas queimadas. 

Leia também: Justiça determina que Bolsonaro e Salles comprovem combate a incêndios

O Presidente ainda criticou a posição da grande mídia diante à pandemia: “como aconteceu em grande parte do mundo, parcela da imprensa brasileira também politizou o vírus, disseminando o pânico entre a população. Sob o lema "fique em casa" e "a economia a gente vê depois", quase trouxeram o caos social ao país”.

Após a fala de Bolsonaro, também foram transmitidos os discursos dos presidentes Donald Trump (Estados Unidos), Tayyip Erdogan (Turquia), Xi Jinping (China) e Sebastián Piñera (Chile).

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