Fundação Padre Anchieta

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Doença silenciosa e que afeta o sangue, a leucemia avança rapidamente em casos mais graves. Os sinais e sintomas, segundo especialistas, podem ser facilmente confundido com outras. Contudo, podem ajudar no diagnóstico precoce e na cura da doença.

"Diferente dos tumores sólidos, não aparece nenhum tipo de sintoma evidente. Você tem manchas roxas pelo corpo, anemia, fraqueza, suor noturno, infecções recorrentes. Normalmente, as pessoas demoram para desconfiar que pode ser algum tipo de câncer", explica a presidente da Abrale (Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia), Merula Steagall, sobre a dificuldade do reconhecimento da doença em um primeiro momento.

Todos os anos, são quase 11 mil casos da doença. A pandemia da Covid-19 pode trazer um agravamento para esse cenários, com o crescimento no número de diagnósticos que deixaram de ser feitos. "No momento da pandemia, acontece que os hospitais estão com poucas vagas para receber esses pacientes e acabam mandando embora para casa, sem fazer uma investigação mais profunda. É importante a pessoa ficar atenta e, se ela não estiver melhorando, continuar buscando ajuda", diz Merula.

A doença se manifesta com frequência em pessoas jovens. Quando o assunto é câncer infantil, em 50% dos casos, é algum subtipo de leucemia, de acordo com Merula. Ainda, a leucemia aguda, ou seja, a forma mais grave, é apresentada em 51% dos casos diagnosticados da doença.

O transplante de medula óssea é uma das terapias indicadas para as leucemias agudas. "A gente já avançou muito nos resultados", comenta Merula. Ela ainda ressalta a importância da existência de doares miscigenados: "Os pacientes da minoria acabam tendo muita dificuldade de localizar um doador".

A Abrale realiza um trabalho de acompanhamento dos pacientes de leucemia, desde os sintomas até o processo de tratamento, incluindo agendamento de exames em hospitais públicos e ajuda para segunda opinião médica, de forma gratuita. Para mais informações, acesso o site da instituição.

Assista á entrevista de Merula Steagall ao Jornal da Tarde: