Em coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira (23), o governador de São Paulo, João Doria, falou sobre a recente polêmica envolvendo um suposto atraso, por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), na autorização e compra de insumos para a produção da Coronavac. A vacina é desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceira com o Instituto Butantan.
"O corpo técnico e o presidente da Anvisa afirmaram à mim que a Anvisa não vai se submeter a nenhum tipo de pressão ou orientação do Palácio do Planalto, ou qualquer tipo de pressão de ordem ideológica, política, partidária ou eleitoral", disse Doria. "No momento em que tivermos uma agência de vigilância sanitária rompendo o seu compromisso com a ciência, com a vida e com a sua independência, isso pode representar o caos para um país vivendo uma pandemia", completou.
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O governador de São Paulo também falou sobre Eduardo Pazuello, ministro da Saúde, que apareceu em live com Bolsonaro ontem (22), após ser desautorizado pelo presidente quanto à compra de 46 milhões de doses da vacina chinesa por parte do Governo Federal, previamente anunciada. "Quero me solidarizar com o ministro da Saúde pela posição que teve em defesa da vacina e do Butantan. Prefiro guardar a lembrança de Eduardo Pazuello da última terça-feira, do que a cena que assisti ontem ao lado do presidente Bolsonaro.
Sobre a importância da vacina, Doria pontuou: "É o único caminho para a retomada total da economia e da volta à normalidade".
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