Pfizer faz proposta ao governo que "permitiria vacinar alguns milhões de brasileiros no 1º semestre" de 2021
Em nota, a Pfizer e a BioNTech afirmaram que foi elaborado um plano logístico de transporte e armazenamento da vacina contra a Covid-19. Nesta manhã, as empresas divulgaram que o imunizante apresentou cerca de 95% de eficácia
18/11/2020 15h52
A farmacêutica norte-americana Pfizer e o laboratório alemão BioNTech afirmaram nesta quarta-feira (18) que foi feita uma proposta ao governo brasileiro que "permitiria vacinar alguns milhões de brasileiros no primeiro semestre, sujeita à aprovação regulatória".
"A companhia elaborou um plano logístico detalhado com ferramentas para apoiar o transporte eficaz, armazenamento e monitoramento contínuo da temperatura da potencial vacina contra a Covid-19. Para isso, foi desenvolvida uma embalagem especial (em formato de caixa) com temperatura controlada, fácil de transportar e manipular, que utiliza gelo seco para manter a condição de armazenamento recomendada, de - 75 ° C (± 15 ° C) por até 15 dias", afirmou a Pfizer em nota.
O acordo ainda precisa de aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e, segundo a farmacêutica, serão enviados dados à agência que demonstram a segurança do imunizante.
As empresas anunciaram nesta manhã que a fase três dos testes da vacina contra o novo coronavírus foi concluída e que o imunizante apresenta cerca de 95% de eficácia. Além disso, não houve efeitos colaterais graves.
O Ministério da Saúde começou uma série de reuniões com produtores de vacinas contra a Covid-19. O primeiro encontro, a portas fechadas, foi justamente com executivos da Pfizer.
Em nota, a pasta afirmou que o objetivo da reunião foi conhecer os resultados dos testes em andamento, as condições de compra, logística e armazenamento oferecidas pelo laboratório.
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