O MPE (Ministério Público Eleitoral) denunciou o prefeito do Rio de Janeiro Marcello Crivella (Republicanos) e a candidata a vice nas eleições municipais desse ano, tenente coronel Andrea Firmo. Ambos são acusados por abuso de poder político e conduta vedada devido ao caso "Guardiões do Crivella".
Além dos dois, o assessor especial de gabinete Marcos Luciano também foi denunciado pelo órgão.
Foi pedido pelo MPE a condenação e inelegibilidade por oito anos dos envolvidos e o pagamento de uma multa. O motivo foi baseado na associação aos funcionários que tinham o objetivo de dificultar o trabalho da imprensa na apuração de reclamações em hospitais municipais do Rio de Janeiro.
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De acordo com a denúncia, Crivella esteve em ao menos um dos grupos de Whatsapp que organizava a atuação de servidores públicos na blindagem da gestão do prefeito.
O órgão afirma que Crivella teve "a oportunidade de participar das conversas e acompanhar os relatórios publicados pelos funcionários" e que o "guardiões" também agiram durante atos públicos na campanha de reeleição, organizados pelo mesmo gestor dos grupos de WhatsApp, Marcos Luciano.
Por meio de nota, a prefeitura divulgou que o grupo do aplicativo de conversas "Guardiões do Crivella" não era responsável por organizar funcionários públicos para coibir a imprensa ou para qualquer atuação com viés eleitoral.
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