O Instituto Butantan adiou novamente a divulgação dos dados sobre a eficácia da CoronaVac, vacina produzida pelo instituto em parceria com a empresa chinesa Sinovac, prevista para esta quarta-feira (23).
Segundo o diretor do instituto, Dimas Covas, toda a base de dados sobre o imunizante deverá ser enviada ao laboratório chinês antes de ser divulgada. A análise das informações tem como prazo o período de 15 dias.
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As informações são referentes aos testes realizados com 12,5 mil voluntários em São Paulo e em mais sete estados. Após apresentar os resultados, o Instituto Butantan deverá entrar com dois pedidos junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), um para uso emergencial e outro para uso definitivo do imunizante. O Butantan depende da autorização da agência, que deve dar a resposta em dez dias após a solicitação.
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Levando em conta a produção do instituto e os carregamentos que chegaram da China, São Paulo deverá ter 10,8 milhões de doses da vacina disponíveis até o fim de dezembro. O início da vacinação em São Paulo está previsto para 25 de janeiro.
No Rio de Janeiro, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) anunciou que vai começar a entregar o imunizante da AstraZeneca no dia 8 de fevereiro.
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Em pronunciamento feito na Câmara dos Deputados, a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, informou que, entre 8 e 12 de fevereiro, serão entregues 1 milhão de doses, com produção de 700 mil doses diárias
Por sua vez, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse que as campanhas de imunização no país devem começar no final de janeiro.
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