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Cientistas americanos publicaram estudo nos institutos nacionais de saúde que sugere que o novo coronavirus pode impactar o cérebro de pacientes por meio do sistema imunológico do próprio infectado.

Com o auxílio de aparelhos de ressonância magnética de alta sensibilidade, a equipe analisou o tecido cerebral de 19 pessoas que morreram da doença. Os pesquisadores não encontraram rastros do vírus na cabeça, mas identificaram vasos sanguíneos obstruídos, diluídos e com vazamento. Próximo à esses vasos, também havia sinais de inflamação.

Para os cientistas, a descoberta indica que as lesões não foram causadas diretamente pela Covid-19, e sim por uma resposta imunológica falha, resultado da infecção.

De acordo com a professora do Departamento de Neurologia da UNICAMP, Clarissa Lin Yasuda, mesmo que o vírus não esteja presente no cérebro, não significa que ele não causou impactos. “A gente não sabe qual é a carga viral que chega, como chega, que tipo de lesão que ele determina no cérebro. Ainda estamos em uma busca desesperada para tentar entender”, diz a professora.

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Os pacientes analisados tinham entre 5 e 73 anos, com problemas de saúde como diabetes e doenças cardiovasculares. Apesar dos sinais encontrados, nenhum morreu de doenças cerebrais. Os resultados trazem novas evidências de que a inflamação é um fator chave para explicar como a Covid-19 afeta o corpo.

Clarissa contraiu a Covid-19 em agosto. Ela continua a sentindo sintomas que não apresentava antes de ser infectada. “Tenho muita queixa na parte de cognição, não tenho a mesma velocidade de processamento, tenho muita fadiga, sonolência diurna e lentificação do pensamento. A gente não sabe se essas alterações que estamos apresentando são passageiras ou permanentes”, completa a especialista.

Veja a matéria sobre o tema que foi ao ar no Jornal da Cultura esta sexta (1).