O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se pronunciou nesta sexta-feira (15) sobre o combate a pandemia no Amazonas, que vive um colapso no sistema de saúde. Segundo ele, a situação é terrível, mas que o governo federal fez a sua parte enviando recursos para o estado.
Durante sua fala, o presidente citou algumas medidas tomadas pelo governo federal para ajudar Manaus. “Hoje, as Forças Armadas estão montando um hospital de campanha. O ministro da Saúde esteve lá na segunda-feira, providenciou oxigênio, e começou o tratamento precoce, que alguns criticam ainda”.
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Além do hospital de campanha, a Força Aérea Brasileira também está ajudando o estado de outras maneiras. Ela fez o transporte de cilindros de oxigênio de São Paulo para Manaus, e também está auxiliando no descolamento de pacientes para outros estados.
Sobre o tratamento precoce, Bolsonaro voltou a bater na tecla sobre o uso de medicamentos que não têm eficácia comprovada cientificamente contra a Covid-19, como a cloroquina e a ivermectina. “O médico pode receitar o tratamento precoce. Se o médico não quiser, procure outro médico. Não tem problema. Repito o tempo todo aqui: no meu prédio, mais de 200 pessoas pegaram a covid, se trataram com cloroquina e ivermectina, ninguém foi para o hospital”.
Além da fala feita hoje, o presidente também usou sua conta no Twitter para falar da ajuda do governo Federal a Amazonas. Ele publicou uma imagem do Portal da Transparência que mostra todos os repasses para o estado.
Órgãos públicos vão contra o presidente
Uma ação civil pública ajuizada na Justiça Federal de Manaus publicada na última quinta-feira (14). Nela, cinco órgãos públicos federais e estaduais afirmam que a responsabilidade por dar uma solução no fornecimento de oxigênio no estado do Amazonas é do governo federal.
Essa ação foi ajuizada por representantes do Ministério Público Federal e do Amazonas, Defensoria Pública da União e do Amazonas, e o Ministério Público de Contas do Estado do Amazonas.
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