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Reprodução/Flickr Prefeitura de Manaus
Reprodução/Flickr Prefeitura de Manaus

Nesta quarta-feira (20), o Tribunal de Contas do Amazonas solicitou que o governo do estado e a prefeitura de Manaus encaminhem, em até 24 horas, a lista nominal das pessoas que foram imunizadas contra a Covid-19 e os critérios utilizados para vacinação, sob pena de multa em caso de desobediência.

Isso porque Gabrielle e Isabelle Lins, filhas de Niltinho Lins Júnior, grande empresário de Manaus, tomaram a vacina contra a Covid-19, antes de pessoas que atuam na linha de frente no combate à pandemia.

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As duas são médicas recém formadas e possuem CRM, número de inscrição no Conselho Regional de Medicina. Gabrielle se formou em maio e Isabelle em dezembro do ano passado. 

Em nota, a prefeitura de Manaus afirmou que autorizou a vacinação das irmãs Lins, pois são duas servidoras recém-nomeadas pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) e “atuam na linha de frente de combate ao Covid-19 desde o início de janeiro de 2021”. 

A nota informa que Gabrielle Lins foi nomeada em 18 de janeiro e Isabelle, no dia 19, para trabalhar na Unidade Básica de Saúde (UBS) Nilton Lins, que atende casos leves de Covid-19. Esse posto fica localizado no campus universitário que pertence a família delas. 

O fato delas terem sido nomeadas horas antes do início da vacinação, acabou não dando tempo de iniciar o trabalho. 

Além da nota, David Almeira, prefeito de Manaus, se pronunciou numa live nas redes sociais e afirmou que contratou as duas médicas sem concurso por conta do alto número de médicos afastados. "Nós estamos com aproximadamente 122 médicos afastados, você não tem ideia da dificuldade de conseguir médicos. Nós conseguimos 10 médicos e, pela primeira vez, foram nomeados no gabinete, não dava tempo de fazer contrato”, disse o prefeito. 

Uma das acusadas se manifesta nas redes sociais

Isabelle também usou as redes sociais para se manifestar sobre o assunto. Ela afirma ser profissional da saúde e que usufruiu do seu direito. Ela ainda afirmou que "não pode responder pela ordem que ‘foi’ dada as vacinas”. Além disso, ressaltou que outras 500 pessoas foram vacinadas no mesmo dia que ela. 

Em outra postagem, ela responde uma pergunta se irá processar todos de Manaus que estão a acusando. A resposta foi bem direta: "se der, quem sabe". 

Assista a reportagem do Jornal da Cultura desta quarta-feira (20) sobre o caso