Nesta sexta-feira (12), a Prefeitura de Manaus decretou a exoneração de sete dos profissionais de saúde citados pelo Ministério Público do Amazonas, em investigação sobre os "fura-filas" na campanha de vacinação contra Covid-19. 

Duas das exoneradas, as médicas e irmãs gêmeas Isabelle e Gabrielle Kirk Maddy Lins receberam, ambas, a primeira dose do imunizante no dia 19 de janeiro, quando haviam acabado de ser contratadas.

Em nota assinada por três advogados que representam Isabelle e Gabrielle, informou-se que o pedido de exoneração partiu das próprias gêmeas, em função do caso ter gerado "um enorme mal-estar, comprometendo o ambiente de trabalho". 

O caso veio à tona à medida que as duas filhas de Niltinho Lins Júnior, grande empresário da capital amazonense, registraram a vacinação nas redes sociais, antes de muitos profissionais da linha de frente do combate à Covid-19.

Após repercussão, o Tribunal de Contas do Amazonas solicitou ao governo do estado uma lista nominal de vacinados. Em nota, na ocasião, a prefeitura de Manaus negou irregularidades e afirmou que autorizou a vacinação das irmãs.