Fundação Padre Anchieta

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Pouco mais da metade das mulheres com filhos de até 3 anos conseguia trabalhar em 2019, enquanto a presença de filhos não impedia que os homens estivessem mais presentes no mercado de trabalho. É o que mostra uma pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgada nesta quinta-feira (4).

O nível de ocupação das mulheres com filhos pequenos ficou em 54,6% e, dos homens, em 89,2%.

Como fica o nível para mulheres sem filhos? O percentual sobe para 67,2%, mas ainda é inferior ao dos homens na mesma situação (83,4%).

O curioso é que os homens com filhos têm maior presença no mercado do que os sem filhos. “O maior nível de ocupação entre os homens com crianças com até três anos de idade no domicílio pode estar relacionado aos menores níveis de ocupação das mulheres no mercado de trabalho, em especial daquelas com crianças desta faixa etária”, diz o analista do estudo André Simões.

A situação é a mesma para todas as mulheres? Não, fica ainda mais difícil para as negras. Menos da metade (49,7%) deste grupo consegue um emprego com crianças menores de 3 anos em casa, enquanto o percentual entre as mulheres brancas foi de 62,6%.

As negras sem filhos (63%) também têm mais dificuldade de se colocar no mercado em comparação às brancas (72,8%).

Como resolver o problema? “Este comportamento sugere que a existência de uma oferta adequada de creches possa contribuir para o crescimento da ocupação das mulheres no mercado de trabalho. O maior compartilhamento entre homens e mulheres dos cuidados e afazeres domésticos também é outro fator importante para a ampliação da autonomia das mulheres no mercado de trabalho”, afirma Simões.

A pesquisa mostra que, em 2019, as mulheres dedicaram duas vezes mais tempo com os afazeres de casa do que os homens: 21,4 horas contra 11 horas semanais.