Nesta terça-feira (30), o Tribunal de Justiça Militar de São Paulo condenou a seis anos e seis medes de reclusão o soldado da Polícia Militar Felipe Nascimento, 34, após ameaçar um colega policial com uma arma no centro da capital paulista em dezembro de 2020. O episódio foi filmado por pessoas próximas aos PMs.
Nascimento cumprirá a pena em regime semiaberto no presídio militar Romão Gomes. Ele poderá recorrer da decisão. O soldado também responde a procedimento interno, que pode resultar na sua expulsão da polícia.
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O responsável pela sentença foi o juiz Ronaldo João Roth, da 1ª Auditoria Militar, que considerou que Nascimento tinha pela consciência do que estava fazendo no momento, e só não matou o colega porque não conseguiu.
O juiz também levou em consideração a repercussão do caso. Segundo os julgadores, o episódio manchou a imagem da corporação no Brasil e também no exterior.
A defesa alegou que o soldado teve um surto após um superior ter chamado atenção devido um atraso da volta do almoço. Por conta de problemas pessoais, ele era acompanhado por uma equipe de psicólogos da PM.
O Ministério Público chegou a realizar exames no policial. Os exames não identificaram problemas que tornassem o soldado incapaz de entender a realidade. Dessa maneira, ele tinha pleno conhecimento do que estava fazendo.
Relembre o caso
Em 4 de dezembro de 2020, o soldado Felipe do Nascimento, que servia na 2ª companhia do 13º batalhão, ameaçou o cabo Márcio Simão de Oliveira Matias, da 3ª Companhia do 7º batalhão após um atraso no retorno do almoço.
O Cabo avisou que iria reportar o Soldado para o superior. Por conta disso, a briga entre os dois começou, com Nascimento chegando a apontar a arma para o companheiro.
Os dois policiais militares estavam na Operação Delegada, um convênio entre a Prefeitura e o Governo do Estado de São Paulo para que agentes voluntários da Polícia Militar reforcem o policiamento na cidade durante suas folgas. Após o desentendimento o autor da ameaça foi preso
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