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Reprodução/Deutsche Welle
Reprodução/Deutsche Welle

Um orfanato na cidade de Bangui, na República Centro-Africana, recebe todo ano cerca de 80 crianças e utiliza a prática da capoeira para ajudá-las a superarem traumas.

O jovem capoeirista Yandoba, de 15 anos, é um dos acolhidos do local. Ele tinha cerca de sete anos quando perdeu os pais mortos no conflito armado que persiste no país. Três anos foi o tempo em que o garoto morou nas ruas antes de ser encontrado pela diretora do orfanato.

“Quando eu estava nas ruas, queria me juntar a uma rebelião para vingar a morte dos meus pais. Quando comecei com a capoeira, no início, ficava facilmente com raiva e queria sempre ficar sozinho. Este orfanato me ajudou a esquecer minha raiva”, diz.

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O professor da arte marcial musical afro-brasileira no orfanato explica que as crianças chegam traumatizadas ao local. Ele diz que, antes de serem acolhidas, elas já sabem fazer acrobacias, mas não sabem nada de capoeira. “Não é fácil fazer os movimentos, mas aos poucos, avançávamos e algumas (crianças) começaram a apanhar o jeito”, conta Christian Oussein.

Assista à matéria da Deutsche Welle sobre o orfanato da República Centro-Africana que utiliza a capoeira como maneira de curar a traumatização de jovens e crianças órfãs.