A CPI da Covid ouve nesta terça-feira (25) a secretária de Gestão do Trabalho do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro.
Conhecida como 'Capitã Cloroquina', Mayra conseguiu, na última sexta-feira (21), uma liminar no Supremo Tribunal Federal que permite que ela fique em silêncio quando perguntada sobre fatos que ocorreram entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021. No período, a cidade de Manaus enfrentou o desabastecimento de oxigênio hospitalar.
Questionada em qual data mais oxigênio chegaria em Manaus, a convocada respondeu que não foi informada sobre o risco da falta de oxigênio na cidade durante a visita, que fez entre 3 e 5 de janeiro deste ano e que não participou da compra, aquisição e colocação dos oxigênios.
"Não [recebeu informação] durante o período em que estive lá, participei de visitas aos hospitais. Nenhuma informação durante o período em que estive lá", afirmou Pinheiro.
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Renan Calheiros, relator da CPI, perguntou se a visita de Mayra a Manaus ajudou para prevenir mortes de pacientes. Ela respondeu que todos os trabalhos dos técnicos do Ministério foram marcantes no Amazonas, e que a "atuação deles garantiu o aumento da ampliação de leitos, garantiu o suporte do oxigênio quando foi necessário e fizeram ações, como fornecimento de equipamento de proteção individual, de medicamentos para entubação. Só de ventiladores mecânicos foram mais de mil levados com urgência para o Estado".
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