A CPI da Covid ouve a médica infectologista Luana Araújo nesta quarta-feira (2). No início de maio, Araújo teve seu nome anunciado pelo ministro da Saúde Marcelo Queiroga para ocupar o cargo de secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, entretanto a nomeação foi cancelada dez dias depois. A comissão pretende entender os motivos da mudança.
A médica foi questionada se em algum momento conversou com o ministro Marcelo Queiroga sobre um tratamento precoce. Ela respondeu que não discutiu sobre esse assunto com ele e isso é uma discussão "delirante, esdrúxula, anacrônica e improcedente".
"Todos nós somos a favor de uma terapia precoce que exista. Quando ela não existe, ela não pode se tornar uma política de saúde pública. Essa é uma discussão delirante, anacrônica e contraproducente. Estamos na vanguarda da estupidez. É como se estivéssemos decidindo de que borda da Terra plana a gente vai pular", inicia.
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Ela continua sua resposta dizendo que ainda mantém sua opinião de um ano atrás sobre a população estar na estupidez total. "Eu infelizmente ainda mantenho isso em alguns aspectos, porque a gente ainda está aqui discutindo uma coisa que não tem cabimento. A gente precisa desenvolver soluções e estratégias claras adaptadas ao nosso povo, a gente precisa ajudar o gestor que nesse momento é o ministro Queiroga a conseguir os resultados que ele precisa, porque desse resultado precisamos todos nós", termina.
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