A CPI da Covid ouve na próxima terça-feira (15) o ex-secretário de Saúde do estado do Amazonas, Marcellus Campêlo. A Polícia Federal o investiga por desvios de verba na contratação emergencial de leitos de UTI em Manaus. Ele chegou a ser preso na semana passada.
Na quarta-feira (16), a expectativa da CPI é ouvir o ex-governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, que também é investigado por corrupção nas ações de combate à pandemia de Covid-19.
Já na próxima quinta-feira (17), ainda há incerteza sobre quem irá depor à Comissão. O empresário Carlos Wizard, apontado como um dos nomes do chamado "gabinete paralelo" não respondeu à convocação dos senadores. A suspeita é de que ele esteja nos Estados Unidos, onde tem residência fixa. Os parlamentares avaliam aprovar uma condução coercitiva do empresário.
Caso não seja possível ouvir o testemunho de Wizard, os senadores pretendem convocar o auditor do Tribunal de Contas da União (TCU) Alexandre Figueiredo Costa Silva Marques que produziu o relatório falso sobre uma possível "supernotificação" de mortes causadas pelo coronavírus.
Na semana passada, o relatório foi usado como propaganda pelo presidente Jair Bolsonaro. No último sábado (12), o Supremo Tribunal Federal decidiu manter a quebra de sigilo bancário e telefônico de bolsonaristas ouvidos pela CPI. A decisão vale para os ex-ministros Eduardo Pazuello e Ernesto Araújo e para Mayra Pinheiro, Secretária da Gestão do Trabalho e da Educação da Saúde do Ministério da Saúde.
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Veja a reportagem do Jornal da Tarde:
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