O ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel confirmou que irá depor à CPI da Covid nesta quarta-feira (16), mesmo com o pedido de Habeas Corpus aceito. A informação foi dada pelo vice-presidente da comissão Randolfe Rodrigues à Agência Senado. 

Na última terça (15), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Nunes Marques concedeu ao ex-governador do Rio de Janeiro o direito de não comparecer à Comissão. Ele também defendeu que, por já estar sob investigação, o ex-governador não é obrigado a cumprir o “compromisso de dizer a verdade" e tem garantido o direito ao silêncio.

Ao acionar o Supremo, a equipe de defesa de Witzel afirmou que a convocação é um "subterfúgio ilegal", tendo em vista que ela obriga o ex-governador a depor na comissão e tratar de fatos em que ele já é investigado ou está sob processo.

Randolfe apontou como motivo da convocação uma série de denúncias de que Witzel se beneficiou de um esquema de corrupção no início da pandemia. Em setembro do ano passado, ele sofreu um impeachment. A Assembleia Legislativa do Estado registrou 69 votos a favor de seu  afastamento. 

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