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Consequência do negacionismo é agravamento dos eventos climáticos extremos, diz especialista

Malu Ribeiro apontou relação entre postura do governo federal diante de questões ambientais e crise hídrica


24/06/2021 20h02

A atual crise hídrica e elétrica no Brasil foi tema no Opinião desta quinta-feira (24). Malu Ribeiro, gerente da causa Água Limpa do S.O.S Mata Atlântica, apontou para atitudes do governo federal que prejudicaram o meio ambiente e acarretaram a situação.

"Quando você tem um governo negacionista, que não ouve a ciência, que desmonta o ministério do Meio Ambiente, deixa impune desmatadores e incentiva a desregulamentação, como eles costumam dizer, para desmonte da legislação ambiental brasileira, a consequência, infelizmente, é o agravamento dos eventos climáticos extremos. Nós estamos em um momento de emergência climática", disse.

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Ribeiro aponta para a importância da preservação da natureza para evitar esse tipo de crise: "O mundo todo busca soluções baseadas na natureza, alternativas. É fundamental restaurar a Mata Atlântica, que garante a nossa água, e combater o desmatamento no Cerrado e na Floresta Amazônica. Quando o governo nega isso, e age pensando em rios como se o rio fosse uma extensão da tomada ou extensão da descarga, o problema é aumento de conflitos, crise econômica, problemas de saúde porque a gente precisa de água para bem estar e saúde pública".

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Também participa da edição, que vai ao ar a partir das 20h30, o especialista em energia Adílson de Oliveira, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

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