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Após tentativas para não comparecer, Carlos Wizard depõe nesta quarta (30) à CPI da Covid

Empresário é apontado como integrante do “gabinete paralelo” e está inserido na lista dos primeiros 14 investigados pela comissão


30/06/2021 08h35

Após tentativas para não comparecer à CPI da Covid, o empresário Carlos Wizard depõe nesta quarta-feira (30) à comissão. Ele é apontado como integrante do “gabinete paralelo” de aconselhamento ao presidente Jair Bolsonaro no combate à pandemia de Covid-19. Wizard está inserido na lista dos primeiros 14 investigados pela CPI. A sessão está marcada para começar às 9 horas. 

O empresário tentou inicialmente ser ouvido por videoconferência, mas o pedido foi negado. Apesar de ter obtido habeas corpus, concedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso para não responder perguntas que o incriminassem, ele não compareceu à CPI no dia 17 de junho, por estar nos Estados Unidos.

De acordo com o Senado, "após os integrantes da CPI decidirem que, além do pedido de condução coercitiva autorizado pelo STF, eles acionariam a Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal) para localizar Wizard, advogados do empresário procuraram os senadores e informaram que o cliente se apresentaria em data e hora agendadas pela comissão."

Wizard retornou ao Brasil na última segunda-feira (28) e seu passaporte foi retido assim que desembarcou no Aeroporto de Viracopos, em São Paulo.

Leia também: Brasil bateu recorde de mortes por Covid no dia em que governo fez suposta proposta por propinaRicardo Barros diz que não indicou Roberto Ferreira Dias, acusado de propina, ao Ministério da Saúde

Em depoimento à CPI, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello afirmou que Carlos Wizard atuou informalmente como seu conselheiro por um mês. A médica Nise Yamaguchi também disse ao colegiado que ela e o empresário participaram da criação de "uma conselho consultivo independente". 

Wizard ainda foi citado durante o depoimento do ex-secretário-geral do Ministério da Saúde Antônio Elcio Franco Filho. Ele afirmou ter participado de uma reunião com empresários, entre eles Wizard e Luciano Hang, para discutir a ideia de comprar vacinas para os funcionários de suas empresas.

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