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Reprodução/ Flickr Ministério da Justiça e Segurança Pública
Reprodução/ Flickr Ministério da Justiça e Segurança Pública

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes arquivou, nesta quinta-feira (1º), o inquérito sobre atos antidemocráticos de abril de 2020. A investigação apurava a existência de organização digital criminosa que atuava contra a democracia nas manifestações.

Durante os atos, manifestantes pediam o fechamento do STF e do Congresso e a volta do AI-5, ato mais duro da ditadura militar.

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Moraes atendeu à PGR (Procuradoria Geral da República), que pediu, no início de junho, o arquivamento do processo por não encontrar provas suficientes para provar a participação de onze parlamentares. São eles Daniel Silveira (PSL-RJ), Cabo Junior de Amaral (PSL-MG), Carla Zambelli (PSL-SP), Caroline de Toni (PSL-SC), Alê Silva (PSL-MG), Bia Kicis (PSL-DF), General Girão (PSL-RN), Guida Peixoto (PSL-SP), Aline Sleutjes (PSL-PR) e Otoni de Paula (PSC-RJ), e o senador Arolde de Oliveira (PSC-RJ).

No entanto, no mesmo parecer, o ministro do Supremo determinou a abertura de outro inquérito que vai investigar o uso de dinheiro público para financiar uma organização criminosa com atuação digital. Alexandre de Moraes também será o relator do processo.

Segundo ele, um novo inquérito foi aberto "em virtude da presença de fortes indícios e significativas provas apontando a existência de uma verdadeira organização criminosa, de forte atuação digital e com núcleos de produção, publicação, financiamento e político absolutamente semelhante àqueles identificados no Inquérito 4.781, com a nítida finalidade de atentar contra a Democracia e o Estado de Direito".

Assista a reportagem no Jornal da Cultura:

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