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Em mensagens interceptadas no celular de Luiz Paulo Dominguetti, representante da Davati, apontam uma provável atuação da primeira dama Michelle Bolsonaro em um esquema de compra de vacinas. Segundo informações publicadas na Veja, em uma conversa do dia 3 de março entre o vendedor e um contato com o nome “Rafael Compra Deskartpak”, eles falam sobre como chegar até o Palácio do Planalto.

Nas mensagens, Dominguetti citou o nome da primeira dama após ajuda que teve do reverendo Amilton Gomes de Paula nas negociações. “Michele (sic) está no circuito agora. Junto ao reverendo. Misericórdia”, escreveu.

O “Rafael Compra Deskartpak” parece assustado com a revelação e indaga: “Quem é? Michele (sic) Bolsonaro?”. Para o que Dominghetti responde: “Esposa sim”. 

Depois disso, o contato pede para que Dominghetti ligue para Cristiano Carvalho, CEO da Davati no Brasil, que pilotava a operação: “Pouts. (sic) Avisa o Cris”.

O material coletado no aparelho de Dominguetti acontece após a CPI da Covid retirar o sigilo do celular dele após depoimento na comissão. Não está claro como a primeira dama teria participado dessas negociações. As mensagens serão analisadas pelos senadores. 

Dominguetti entrou na mira da CPI após denúncia de pedido de propina na venda de vacinas da AstraZeneca. As informações foram obtidas pelo jornal A Folha de São Paulo e quem estaria diretamente envolvido nisso era Roberto Dias, ex-assessor do Ministério da Saúde.

Caso se confirme o envolvimento de Michelle Bolsonaro em um esquema de vacina, a pressão sobre o presidente aumenta em relação a compra de imunizantes. Nesta segunda (12), A Polícia Federal abriu um inquérito para investigar se Bolsonaro cometeu crime de prevaricação após receber denúncias de corrupção no processo de compra da vacina indiana Covaxin.

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A CPI da Covid segue investigando possíveis irregularidades na compra de imunizantes nesta semana. Na quinta (15), os senadores irão ouvir o Coronel Marcelo Blanco. Ele teria marcado o encontro informal em que Dias teria pedido propina a Dominguetti.

O site da TV Cultura entrou em contato com o Palácio do Planalto sobre o assunto. Até o fechamento da matéria, não houve resposta. Em caso de retorno, o texto será atualizado.